Um em cada dez funcionários da Pormade pertence à geração Z (nascida a partir dos anos 2000), ainda mais crítica e participativa do que os millennials. Para integrar esse público cheio de opinião, a fabricante de portas teve de melhorar a capacidade de ouvir os recém-contratados. “Eles oferecem uma nova visão sobre as coisas”, diz Rafael Gregório Jaworski, diretor de recursos humanos.
As conversas e as reuniões entre esses jovens e a liderança, de acordo com a companhia, trazem resultados positivos para a organização. A troca de informações entre as áreas é feita pelo sistema de gestão de documentos, o Fluig, que conta com a função de chat para divulgação de avisos gerais.
O café com o presidente acontece na matriz todas as manhãs e, na fábrica, durante as tardes. O encontro dura 20 minutos e as pessoas falam sobre os acertos e os erros.
Os funcionários recebem comissões de acordo com as metas coletivas estabelecidas mensalmente. Porém, alguns consideram o método injusto e reivindicam uma avaliação individual atrelada ao bônus. Para quem começa a carreira e não quer parar de estudar, a Pormade garante subsídio para cursos de graduação e pós relacionados às áreas de atuação da empresa.
Pontos positivos
Na sede da companhia, a Universidade Corporativa Pormade (UNICOP) oferece diversos treinamentos de liderança aos gestores, incluindo curso sobre gestão de pessoas que engloba diferenças geracionais.
Pontos a melhorar
As vagas internas não são divulgadas para os jovens e os trabalhadores do operacional — os profissionais são escolhidos pelo gestor responsável e pelo RH. A companhia não tem um canal exclusivo de denúncias.