A rede social LinkedIn, comprada pela Microsoft em 2016, deu folga de uma semana (05/04 a 09/04) para todos os seus funcionários. A medida visa oferecer mais saúde mental aos trabalhadores da companhia e, também, evitar o burnout, como é conhecida a síndrome de cansaço extremo causada pelo excesso de trabalho.
A semana sem trabalho se aplicou a todos os cerca de 15,9 mil funcionários da companhia. No entanto, um time central da empresa continuou trabalhando para manter a operação funcionando e essas pessoas poderão agendar as folgas para outra semana.
Com a medida do LinkedIn, uma vez que a grande maioria não estava trabalhando, os funcionários não se depararam com uma infinidade de e-mails ao fim do período de descanso.
Folgas para evitar o burnout vêm se tornando mais comuns nas empresas de tecnologia. O Google deu um dia de folga para o “bem coletivo” em setembro, enquanto o Facebook permitiu que os funcionários tirassem a semana toda de folga em novembro, na semana do feriado tradicional americano de Ação de Graças.
O LinkedIn já preparou sua política para o retorno ao trabalho presencial, estabelecendo que os colaboradores poderão trabalhar de casa em 50% do tempo depois da pandemia, que levou ao home office obrigatório em todo o mundo.