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(Leandro Fonseca/Exame)

Uma pesquisa realizada pela Catho, site de recrutamento para vagas, confirma o que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já mostram: no Brasil, negros ganham menos que brancos, independentemente da escolaridade.

A pesquisa, realizada com 10 mil profissionais, mostra que profissionais negros recebem menos mesmo com doutorado (-15%), mestrado (-23%) e MBA (-23%) e em todos os outros graus.

  1. Doutorado: -15%
  2. Mestrado: -23%
  3. Pós-Graduação/MBA: -23%
  4. Formação superior: -17%
  5. Ensino Médio: -5%
  6. Ensino Fundamental: -5%

Quando a hierarquia dentro da empresa é analisada, os dados mostram que os trabalhadores também recebem menos que os brancos.

Em cargos de diretoria, eles ganham, em média, 30% a menos e a desigualdade segue em todos outros níveis de atuação. Já supervisores ganham 22% a menos.

A diferença vai diminuindo conforme a hierarquia cai, mas ainda se mantém. Assistentes recebem 4% a menos, e o operacional 5%.

Em 2019, o IBGE publicou o índice Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil que já mostrava dados parecidos.

O pagamento médio por horas trabalhadas no Brasil de profissionais brancos com ensino superior era de R$ 32,80. Entre pretos e pardos, o pagamento médio era de R$ 22,70.

Além de ganharem menos, mesmo com mais educação, as posições de gerência estão em sua maioria nas mãos de brancos. Eles têm 68,6%.

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