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Fundação Roberto Marinho oferece aulas gratuitas online de ensino fundamental e médio

Projeto Classes Abertas tem orientação de professores e usa conteúdo do Canal Futura; veja como se inscrever


A partir do último dia 30, alunos do ensino fundamental e médio puderam frequentar salas de aula online, com a orientação de professores, oferecidas gratuitamente pelo projeto Classes Abertas, desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho.

As inscrições são gratuitas pelo site telecurso.org.br. Na página também há dicas para pais e alunos organizarem o estudo em casa durante a pandemia do coronavírus.

As aulas de reforço escolar do Classes Abertas seguem, na internet, a grade da nova faixa especial de programação do Canal Futura. A faixa Estude em Casa traz um conjunto de conteúdos educativos para ajudar quem teve sua rotina escolar alterada por causa da prevenção à Covid-19.

“Se chama Classe Aberta porque é para todos, sem restrição”, diz João Alegria, gerente geral do Laboratório de Educação da Fundação Roberto Marinho. “Basta se inscrever e o aluno passa a fazer parte de uma turma, que tem o acompanhamento de um professor. Esse professor vai ajudando a turma se alimentar de conteúdos, atividades, outras possibilidades de links que têm a ver com o que os alunos viram na televisão”, explica.

O Classes Abertas tem dez turmas com dois modelos: oito salas temáticas, com ciclos semanais e tópicos propostos pelos professores, e dois ambientes de reforço escolar, com conteúdo de ensino fundamental e médio. A atualização das salas educativas é diária, com materiais, vídeos, atividades e interação com os educadores.

Além de conteúdo inserido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), serão oferecidos também materiais extracurriculares selecionados pelos professores da Fundação Roberto Marinho.

As aulas online foram preparadas pelos professores da Escola da Fundação Roberto Marinho. Nesta primeira semana, as aulas temáticas – referentes a português, história, matemática e sociologia – incluem tópicos como “Renascimento, Grandes Navegações e Invasão das Américas”, “Raça, etnia, gênero, sexualidade e diversidade”, variação linguística e divisão matemática, entre outros.

A iniciativa faz parte de um conjunto de soluções desenvolvido pelo Laboratório de Educação da Fundação Roberto Marinho para diminuir o impacto do afastamento da escola dos quase 50 milhões de estudantes que estão sem aulas no Brasil.

Já estão em andamento três soluções, todas com acesso gratuito: distribuição de conteúdo multiplataforma (TV e internet); serviços educacionais online (como o Classes Abertas) e formação de professores.

Canal Futura quer ajudar a manter a rotina

Desde que as primeiras escolas começaram a ser fechadas para conter a propagação do novo coronavírus, há duas semanas, o Futura começou a exibir conteúdo em três novas faixas de programação, seguindo o horário escolar, de segunda a sexta-feira (às 8h, às 13h e às 18h15).

Entre os conteúdos exibidos estão teleaulas de matérias do ensino fundamental e médio e diversos programas educativos do canal, como Turma da Robótica, Ciência para Todos e Show da História.

“Em países como a China, a televisão teve um papel importante para dar suporte a estudantes e pais durante o isolamento”, diz Alegria. E nós já estávamos estudando para, caso as medidas fossem adotadas aqui, o Futura oferecer conteúdo e dar esse suporte.”

Todo o conteúdo pode ser acessado na TV (disponível para assinantes de TV por assinatura) e gratuitamente no Futuraplay.

“Não há a intenção de substituir a escola, mas de manter o mais próximo possível a experiência de sala de aula. O conceito é: vamos manter o motor aquecido, porque quando voltar para sala de aula, o aluno já vai estar pronto.”

Mais de 600 videoaulas no Youtube

Para reforçar a distribuição de conteúdo online, estão sendo disponibilizadas também mais de 600 videoaulas inéditas no canal do Futura no Youtube, com conteúdo do ensino fundamental II alinhado à Base Nacional Comum Curricular. Já estão no ar as playlists de português, matemática, artes, física e química.

“Muitos adolescentes e jovens procuram aulas na internet. Nós já tínhamos produzido as aulas e íamos liberar ao longo do ano, mas agora decidimos publicar todas de uma vez para ajudar neste momento.”

Além das aulas seguindo o currículo, os professores farão aulas temáticas de reforço, algumas escolhidas a partir de enquetes feitas com os alunos.

Formação de professores

Outra iniciativa da Fundação Roberto Marinho é a formação de professores para utilizar recursos digitais e audiovisuais de maneira pedagógica. Os educadores têm acesso no site do Telecurso a materiais como guias e vídeos tutoriais sobre a melhor forma de trabalhar com os estudantes, como dicas para gravar videoaulas com qualidade ou fazer transmissões ao vivo.

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