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Esta profissão pode render salários de até 15.000 reais

O especialista em drones deve saber muito mais do que simplesmente pilotar o equipamento aéreo para se destacar no mercado


No Brasil, já existem mais de 40.000 drones registrados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A tecnologia, que ganhou força no país em 2016, é abrangente e pode ser usada para entregar produtos ou auxiliar equipes de resgate (como ocorreu no desastre de Brumadinho, em Minas Gerais).

Com tantas possibilidades de aplicação, os veículos não tripuláveis movimentam a economia — para ter uma ideia, o mercado global está avaliado em 127 bilhões de dólares ao ano, de acordo a consultoria PwC. Por isso, as oportunidades de trabalho são gigantes e o especialista em drones ganha espaço.

Esse profissional, além de pilotar equipamentos, deve entender seu funcionamento e processar as imagens e os dados gerados. Hoje, segundo a Drone Show (feira especializada no setor) e a Anac, 12.000 pessoas trabalham nesse segmento no Brasil e, até 2020, a expectativa é de geração de 8.000 vagas.

O segmento que promete ter mais demanda é o de infraestrutura, que representa 41% do mercado global, segundo a PwC. “Inspeções de fachadas de prédios, estradas e ferrovias estão entre as atividades”, diz Emerson Granemann, CEO da MundoGEO e idealizador da feira DroneShow.

Morador de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, Matheus Loss, de 24 anos, estudou bastante o funcionamento da tecnologia. “Não adianta assistir a alguns vídeos na internet e achar que já sabe executar o trabalho, antes de começar a atuar como profissional fiz muitos testes para saber o que daria certo ou não”, diz.

Com uma carteira de 30 clientes, ele trabalha para agricultores e empresas de engenharia. Nas fazendas, por exemplo, prepara o drone para o voo que, com uma câmera especial, identifica a qualidade das plantações. Depois, faz o processamento das informações, apontando as áreas que estão doentes e que podem prejudicar as safras.

Matheus tem um lucro médio mensal de 3.500 reais, mas ainda arca com as prestações da compra dos equipamentos, no valor total de 8.000 reais. Em um ano, porém, ele quitará o empréstimo. O investimento inicial, aliás, gira em torno de 10.000 reais — que inclui o aparelho em si, as câmeras e um seguro obrigatório.

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