Há cinco anos, o currículo de Brian Acton, co-criador do aplicativo de mensagens WhatsApp vendido por US$ 19 bilhões para o Facebook, tinha todas as características para deixar qualquer recrutador de tecnologia com o queixo caído.
Além da formação em Stanford, ele ostentava a experiência de quem trabalhou em empresas como Apple e Yahoo! – onde chegou ao posto de vice-presidente de engenharia.
Mesmo assim, as empresas mais descoladas do Vale do Silício na época não o quiseram em seus times.
Primeiro, o Twitter não o aprovou no processo de seleção em maio de 2009. Três meses depois, foi a vez do Facebook rejeitar uma oportunidade profissional para ele.
Na rede de microblogs, Acton anunciou o fato com otimismo: “Foi uma ótima oportunidade para me conectar com pessoas fantásticas. Estou ansioso pela próxima aventura da vida”.
Facebook turned me down. It was a great opportunity to connect with some fantastic people. Looking forward to life's next adventure.
— Brian Acton (@brianacton) 3 agosto 2009
A próxima aventura foi nada mais, nada menos do que uma oportunidade de negócio bilionária.
Após a dupla rejeição, Acton se uniu a Jan Koum, com quem trabalhou no Yahoo!, para criar o WhatsApp, que foi lançado no mesmo mês em que o Facebook recusou o emprego para ele. De acordo com a Forbes, Koum também teria sido rejeitado pela companhia de Mark Zuckerberg.
Hoje, o serviço abriga 430 milhões de usuários que enviam e recebem 50 milhões de mensagens por dia.
Quando a transação com o Facebook for concluída, Acton pode acumular uma fortuna de 3 bilhões de dólares, segundo estimativa da Forbes.