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Conheça a produtividade sustentável, um antídoto à síndrome de Burnout
Promovido pela Cia de Talentos e Bettha.com, o evento online RESET discutiu tendências para o futuro do trabalho e teve a participação de celebridades como a cantora Anitta e a influenciadora Viih Tube
Tempo de leitura: 4 min


(SIphotography/Thinkstock/Thinkstock)

A cantora e empresária Anitta contou, no último dia 29, sobre sua atuação como e Head de Criatividade e Inovação da Skol Beats, no RESET, evento online organizado pelo Grupo Cia de Talentos e pela startup Bettha.com.

“A Beats é uma marca jovem e isso ajuda muito na hora de conseguir botar coisas em prática no meio do caminho, ter essa flexibilidade de tentar”, disse Anitta à Sofia Esteves, fundadora e presidente do conselho do Grupo Cia de Talentos e moderadora do painel. “Gosto muito de não ter medo de arriscar, de tentar uma coisa nova, e se não deu certo, bola pra frente”.

Daniel Wakswaser, VP de Marketing da Ambev, também participou da conversa e elogiou a atuação da cantora. “A inovação é uma ciência muito inexata, não é algo que você sabe que vai dar certo”, disse Daniel. “E a Anitta desafia muito a gente, ela discorda, concorda, ela é uma parceira perfeita”.

Mas essas conquistas não vieram da noite para o dia. “O mais difícil para mim foi vencer o preconceito, sempre tive muita gente me subestimando e me estereotipando”, contou Anitta. “Sempre tinha alguém que me desrespeitava, me chamava de funkeira, burra, você se sente horrível sendo excluído assim”.

“A gente precisa respeitar nosso dom e ao mesmo tempo se desafiar para ser melhor todos os dias, isso é o fundamental”, concluiu Sofia Esteves no painel, o primeiro de 6 que aconteceram durante a tarde.

Confira mais alguns destaques do que rolou no RESET.

Inclusão e diversidade

No painel Causa para quem não quer só causar, Sasha Vilela, produtora de conteúdo e mulher trans, comentou sobre a inclusão do público LGBTQIA+ nas empresas junto com Glenda Moreira, fundadora da consultoria IKIGAI. “Já passou da hora das empresas pararem de falar e começar a fazer, precisamos debater, sim, mas precisamos começar a agir e conseguir ter pluralidade, fazer isso acontecer”, disse Sasha.

Produtividade sustentável

“Você pode vestir a camiseta da empresa, desde que você vista também seu pijama”, disse Izabella Camargo no painel “Sem tempo, irmão”. A jornalista e escritora comentou nesta tarde sobre a produtividade sustentável, um conceito que desenvolveu depois de ter tido um burnout – justamente quando escrevia um livro sobre a sensação de não ter tempo.

“Se não pararmos para analisar como produzimos e se é sustentável ou não, o que vamos garantir no futuro é o adoecimento”. Também participou do painel Gabriela Onofre, CMO da unico IDtech, que patrocinou o RESET. Ela comentou sobre aprendizados que teve ao longo de sua carreira em grandes empresas e agora à frente de uma startup. “Aprendi uma coisa muito bacana com uma mentora que tive: a gente pode ser tudo, só não para ser ao mesmo tempo”, comentou.

Cancelamento virtual

A youtuber e influencer Viih Tube foi outra convidada do RESET a compartilhar histórias pessoais. Ela lembrou dos cancelamentos que já sofreu na internet e de sua participação no BBB para dar dicas aos jovens que querem produzir conteúdo nas redes. O principal conselho? Não deixe de ser você mesmo por medo. “Quando o medo toma conta da gente, a gente sai do nosso próprio eixo”, disse a youtuber. “Então não se apegue a números, se apegue a pessoas, ao conteúdo e não deixe de ser você pra fazer o que tá na moda”.

Vulnerabilidade e mindfulness

Outra vítima do burnout, o vice-presidente da Cisco Laércio Albuquerque contou sobre como a experiência o fez aprender a se abrir para os outros. No painel “Namastê ou Namastreta” também participou Alan Pogrebinschi, diretor na Escola de Mindfulness Funcional.

Laércio contou como, em seu melhor momento de carreira, quando a Cisco atingia resultados recordes em meio à pandemia, ele teve uma arritmia e teve que se internar. “Tive medo de contar para a família, vergonha, até que um dia resolvi mostrar o que aconteceu e quem sou e foi absurdamente libertador”, disse. Segundo ele, foi quando percebeu que as pessoas não estão procurando super-heróis, mas “super-humanos”.

Vozes plurais

Quando tinha 6 anos, Kellen Julio, Head de Diversidade e Inclusão na Globo, ficou impressionada quando viu um parque na zona sul do Rio de Janeiro. Diferente da periferia onde Kellen morava, o parque era bem cuidado e bonito. “Ali, foi a primeira vez que tive a noção do que era a periferia e o abandono do poder público”, disse ela no último painel do RESET.

Ricardo Mota, Head de Diversidade e Inclusão, moderou o painel “Vozes Plurais. A importância de ser quem somos”, também com Helen Pedroso, Diretora de Relações Institucionais na Rede Brasil do Pacto Global e Kellen Julio. Os três dividiram as histórias pelas quais passaram, marcadas por preconceitos, mas também por vitórias.

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