Na Sicoob Credicitrus, uma das maiores empregadoras da cidade paulista de Bebedouro, 2018 foi um ano de mudanças.
Além de trocas na diretoria e presidência, a maneira como a cooperativa de crédito se comunica internamente e trabalha a marca empregadora também vem passando por transformações “muito bem-vindas”, segundo um jovem profissional.
O diretor de RH, Eleandro Piovezana, dá um exemplo: antes, não era permitido tirar fotos e fazer postagens em redes sociais dentro da companhia. Neste ano, no entanto, depois de atingir uma marca histórica — 1 bilhão de reais em capital social —, a empresa mudou de ideia.
“Fizemos uma conferência com todos os funcionários, inclusive os de agência, que participaram via streaming, e convidamos todos a comemorar conosco, tirando fotos, postando, usando uma hashtag. A quantidade de interações explodiu, e a ação foi muito elogiada, principalmente pelos jovens”, conta.
Com as transformações, a percepção de aceleração de carreira, profissionalização na gestão, mais acesso ao presidente e maior rigor na meritocracia empolgaram os mais novos, que, apesar de ainda sentirem certo clima de insegurança, estão mais confiantes no próprio desenvolvimento e no da companhia.
PONTOS POSITIVOS
O extenso pacote de benefícios é o maior atrativo da empresa para os jovens. Eles também enumeram ambiente, respeito, oportunidade de crescimento e autonomia que recebem dos gestores como pontos altos.
PONTOS A MELHORAR
Os iniciantes na carreira reclamam de falta de transparência nas promoções e reivindicam critérios mais claros. Os jovens também pedem feedback mais frequente e comunicação mais intensa e modernizada.